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terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Pará registra mais de 200 casos de suspeita de dengue no início de 2014


O Pará iniciou o ano com o registro de 208 casos suspeitos de dengue, de acordo com dados divulgados pela Coordenação do Programa Estadual de Controle de Dengue, órgão da Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa). Não há registro de nenhuma morte provocada pela doença até o momento.
Segundo a Sespa, do total de registros, apenas 14 deles foram confirmados e outros 186 continuam sendo analisados em laboratório. A Secretaria aponta a redução do número de casos de dengue, já que 444 registros foram confirmados no mesmo período do ano passado em todo o território paraense.
Os 10 municípios que mais notificaram casos suspeitos de dengue foram Parauapebas (77), Belém (54), Marabá (15), Conceição do Araguaia (08), São Félix do Xingu (07), Canaã dos Carajás (05), Rio Maria (04), Cumaru do Norte (04), Ananindeua (03) e Benevides (03). Os casos confirmados tiveram origem nas cidades de São Félix do Xingu (07), Rio Maria (03), Ananindeua (01) e Benevides (01).
Devido ao período de chuvas, o risco de contrair dengue aumenta. Por isso a Sespa alerta a população sobre os cuidados necessários para prevenir a doença, como a retirada de objetos que possam acumular água nos quintais, de folhas e outros materiais, além da limpeza de calhas para evitar água parada e impedir a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.

Segundo a nota emitida pela coordenação do programa, os dados estão sujeitos a alterações em função da recente orientação do Ministério da Saúde e da Organização Mundial de Saúde (OMS), a respeito da nova classificação da doença.
Como parte desse processo, a Sespa tem orientado os municípios a contabilizarem a dengue por meio de três novos critérios de avaliação: dengue, dengue com sinais de alarme e dengue grave. Até o final do ano passado, a classificação tratava a dengue como: dengue clássica, dengue com complicações, febre hemorrágica e síndrome do choque da dengue.
Agora, de acordo com a nova classificação, uma pessoa que tenha viajado para áreas onde esteja ocorrendo transmissão de dengue ou que tenha a presença do mosquito Aedes aegypti e que apresente duas ou mais manifestações como dor de cabeça, febre, náusea, vômitos, pequenas manchas avermelhadas na pele ou prova do laço positivas, já pode ser considerada como caso suspeito de dengue.

Por outro lado, os casos de suspeita de dengue com sinais de alarme serão identificados se o paciente, no período de efervescência da febre, apresentar um (ou mais) dos seguintes sintomas: dor abdominal contínua, sangramento das mucosas, acumulação de líquidos, entre outros. Já os casos suspeitos de dengue grave serão caracterizados por choque, sangramento grave ou comprometimento grave de órgãos.(G1)

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