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terça-feira, 11 de junho de 2013

População reclama da falta de medicamentos na saúde pública

A falta de alguns medicamentos nas farmácias dos postos de saúde, inclusive na do Hospital Municipal de Parauapebas (HMP) vem causando reclamações aos que necessitam dos medicamentos. Pacientes de baixa renda que dependem da distribuição de remédios pela rede pública de saúde em Parauapebas reclamam da falta de mais de quatro medicamentos considerados essenciais, como analgésico, antibiótico e anti-inflamatório, que são mais usuais pelas famílias carentes. Segundo denúncias, no HMP e nos postos de saúde não está acontecendo a distribuição gratuita de medicamentos como Dipirona, Nimesulida, Amoxilina e Ambroxol, como foi conferido pela reportagem na manhã de ontem (10), pois a falta dos remédios é constante. Segundo o Ministério da Saúde, cada município deve fazer levantamentos periódicos para saber quais são os remédios mais usados pela população. Em uma entrevista exclusiva ao Correio do Pará, o Secretário Municipal de Saúde, Rômulo Pereira Maia falou do assunto abordado e das medidas tomadas para mudar esse cenário. Rômulo Maia relatou que a demanda é muito grande e os medicamentos da gestão anterior não dava pra suprir a necessidade de mais de 166 mil habitantes, sem contar com as cidades vizinhas que usam dos recursos que a saúde pública de Parauapebas oferece. O secretário deu um prazo de 30 para que toda essa situação seja regularizada e que os postos de saúde possam suprir a necessidade da demanda. Ainda segundo o gestor, os postos de saúde não são os únicos lugares onde as pessoas podem adquirir um remédio de graça. O programa “Farmácia Popular”, do Governo Federal, oferece alguns medicamentos de graça e outros que são vendidos a um custo abaixo do mercado. Na “Farmácia Popular” de Parauapebas, cerca de 100 itens podem sem encontrados e atende mais de 3 mil receitas por mês. Todos os medicamentos para hipertensão, diabetes e asma são fornecidos gratuitamente. O programa aceita qualquer tipo de receita. O paciente somente precisa apresentar o número do CPF, RG e a data da prescrição deve ser inferior a 120 dias. O Ministério da Saúde possui uma lista de remédios, como antibióticos e anti-inflamatórios, que devem ser distribuídos para combater as doenças mais comuns. O Governo Federal diz que repassa uma verba para ajudar os municípios a comprar esses medicamentos, mas a compra e a distribuição são de responsabilidade das prefeituras. A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) admite o problema e diz que a falta dos quatro remédios que não são encontrados pelos pacientes será solucionada em até 30 dias, quando a compra emergencial de medicamentos deverá ser concluída. A Secretaria afirmou ainda que está mudando o sistema de controle e entrega dos medicamentos para que a falta não ocorra mais.
(Texto: Bianca Linhares)

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