Segundo as primeiras informações, diversos mandados judiciais estão sendo cumpridos na cidade desde às 5h, incluindo no prédio da prefeitura, da Câmara Municipal e em algumas residências. O objetivo da ação é identificar um esquema em que empresários faziam o pagamento de propina para vereadores em troca de privilégios em processos licitatórios e contratações para prestações de serviços, como obras de infraestrutura.
A investigação foi desencadeada após o MPPA ter acesso a vídeos registrando o pagamento de propinas a vereadores do município. O vídeo foi gravado pelo empresário Pedro Ribeiro e mostram a entrega de dinheiro aos vereadores Maridé Gomes da Silva (PSC), José Arenes (PT), Bruno Soares (PSD) e Charles Borges (PROS), supostamente para comprar influência na Câmara de Vereadores de Parauapebas.
Dois empresários da cidade, Hamilton Ribeiro e Pedro Ribeiro, tiveram as prisoões decretadas. Hamilton foi detido no começo da manhã, na prória casa. Já Pedro continua sendo procurado.
A Justiça decretou também o afastamento do cargo de vereador de Maridé Gomes. Ele, que foi reeleito nas últimas eleições com 1.579 votos, pode não ser diplomado em virtude dessa decisão. O vereador Charles Borges está sendo procurado e será conduzido coercitivamente até a sede do MP em Parauapebas para prestar esclarecimentos.
MARABÁ
Em Marabá, o Gaeco cumpre mandados de busca e apreensão em vários órgãos da cidade. Logo cedo pela manhã o grupo cumpriu ordem no Hospital Municipal de Marabá.
(DOL)
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