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sexta-feira, 22 de junho de 2012

Escolas municipais substituem quadros negros e giz por lousas interativas


O quadro negro, peça inerente à sala de aula durante séculos, está prestes a dizer adeus às escolas públicas municipais de Parauapebas.  A antiga ferramenta pedagógica dará lugar a quadros digitais, que podem ser operados com o uso do dedo, dispensando, assim, também o do ultrapassado giz.

A Secretaria Municipal de Educação de Parauapebas (Semed) começou a substituir os antigos quadros pelos novos e tirar de vez de cena o pós de giz, desde a última terça-feira, 12. As salas de informática foram as primeiras a serem contempladas.

Um curso de capacitação para o manuseio dos novos quadros precedeu o início das entregas. Inicialmente 60 professores de informática participaram. Eles serão os responsáveis pelo treinamento dos demais profissionais em suas respectivas escolas. A expectativa é que a partir do segundo semestre todas as escolas já disponham do novo artefato.
A implantação de quadros digitais nas salas de aula das escolas municipais faz parte de um conjunto de ações que visam a melhorar as condições do ensino público, dando maior comodidade aos professores por meio de investimento em novas tecnologias.
Recentemente a prefeitura implantou um programa de inclusão digital que incluiu, além da entrega de projetores multimídia a todas as escolas, notebooks a todos os professores, “os verdadeiros responsáveis pela a nossa qualidade de ensino”, avalia Raimundo Neto, secretário de educação.
“É preciso reconhecer quem de fato é o agente do processo educacional, o papel do governo é dar as condições, escolas de qualidade, climatizadas, e as condições tecnológicas para o atual momento que estamos passando, e o papel de nossos professores é fazer um bom uso dessas condições que oferecemos e continuar trabalhando pela continuidade da melhoria de nossos índices”, disse Raimundo Neto.
NOVAS TECNOLOGIAS
A adequação das escolas municipais ao século XXI trará significativos avanços para aprendizagem de todos os alunos, avalia o professor de informática Edvan Oliveira, 32. Formado em pedagogia e acadêmico do curso de Licenciatura em Informática, Edvan pondera, todavia, “que alguns professores com pouca afinidade às novas tecnologias terão um pouco de dificuldade para lidar com tudo, logo no início, mas logo, logo, se adaptarão”.
“A tecnologia é a mão ajudadora do presente, e nós temos que nos adequar, pois nossos alunos chegam de suas casas com uma bagagem tecnológica muito grande, adquirem pela TV, jogando Playstation, mexendo no celular, no computador, e se chegam à sala de aula e vêem coisas ultrapassadas, não se interessam”, avalia o pedagogo.
QUALIDADE DE VIDA
Edvan ressalta ainda que os quadros interativos não trarão apenas qualidade de ensino, mas também qualidade de vida a todos os profissionais e alunos. “O quadro interativo vai aumentar o nosso repertório didático, o aluno vai poder interagir mais com o professor, de sua carteira poderá utilizar um mouse sem fio e participar ativamente da aula”.
“Além disso, vamos aposentar de vez o giz, um vilão para a garganta de nossos professores e alunos, melhorando a qualidade de vida de todos”, conclui Edvan de Oliveira.
Os quadros digitais começaram a chegar às escolas desde a última terça-feira, 12, primeiro nas salas de informática. É uma lousa interativa, de porcelana, um material de ótima qualidade, com garantia de durabilidade média de 20 anos.

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