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quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Vereadores são desafiados a andar de cadeiras de rodas no Plenário da Câmara

Na última terça-feira, os vereadores foram convidados a fazer uma experiência diferente durante a Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Parauapebas. O desafio foi feito pelo presidente da Associação da Pessoa com Deficiência Física de Parauapebas, Jeovar, que solicitou aos vereadores Josineto Feitosa (PSDC), Bruno Soares (PP), Devanir Martins (PP), Dr º Charles Borges (PSD) e Eliene Soares (PT) que andassem de cadeira de rodas da tribuna até a entrada do plenário da Casa.

Para o presidente da Casa de Lei, Josineto Feitosa, essa experiência foi uma oportunidade de aprender. “Essa lição foi muito importante, não podemos vê as pessoas diferentes dos que elas são. Realmente os cadeirantes são vencedores ao conseguirem andar pelas ruas dessa cidade”, expressou o vereador.

Bruno Soares, por sua vez, expressou a vontade de criar um dia municipal de conscientização do pessoa com deficiência “Vamos regulamentar um dia de Luta da Pessoa com Deficiência no município através de Projeto de Lei”, disse o parlamentar.

“Hoje tivermos um exemplo que a própria Casa de Leis não está adequada para as pessoas com difidência”, disse o vereador Devanir Martins ao explanar sobre sua experiência de andar de cadeiras de roda. Ele ainda falou que irá solicitar, via requerimento, as adequações necessárias para que a Câmara possa atender a todas as pessoas.

Para o representante da governo, o vereador Dr º Charles Borges (PSD), o verdadeiro deficiente é aquele que vê e não enxerga nada e não tem olhos para a humanidade. “Temos que tirar o chapéu a todos os portadores de deficiências e parabenizar a todas as pessoas que cuidam deles com satisfação”, relatou o parlamentar.

A vereadora Eliene Soares parabenizou o presidente da Associação da Pessoa com deficiência Física de Parauapebas pela excelente dinâmica, pois através dessa experiência pôde refletir sobre a situação dos cadeirantes “Hoje eu posso andar. Hoje quando estava subindo aquela rampa, se eu quisesse poderia colocar o pé no chão e sai andando, mas nós não sabermos o dia de manhã, pois antes vocês também podiam andar como a gente”, relatou Eliene.

Todos os temais vereadores, que observaram a ação, relataram que apesar de não terem participado da experiência, absorveram a importância da ação. Para Geovar, o desafio serviu para mostrar o que eles passam diariamente e para demonstrar que a Câmara não tem total acessibilidade como diz o projeto da Casa de Leis.

Renê Silva/ASCOM-CMP

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