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sexta-feira, 5 de abril de 2013

Marabá festeja 100 anos de crescimento

Marabá está destinada a crescer. Haja o que houver. Com ou sem a implantação do tão sonhado polo metal mecânico. Este é o olhar otimista neste centenário, e não é por acaso. Quem anda pelas ruas da cidade, de olhos abertos e atentos, consegue perceber melhor isso.

Os empreendimentos que engatinharam em 2012, ao que tudo indica, darão passos largos a partir deste ano. É o caso do Shopping Pátio Marabá, da duplicação da Estrada de Ferro Carajás, das grandes redes de supermercado, da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, do curso de Medicina da Universidade Estadual do Pará e, principalmente, da implantação da Hidrovia Araguaia Tocantins.
Nada disso, no entanto, cairá no colo da cidade “de mão beijada”. Há muito trabalho a ser feito. As lutas que foram encampadas pela sociedade, representada principalmente pela Associação Comercial e Industrial de Marabá (Acim) e pela classe política, precisam ser permanentes agora, neste momento em que a cidade se torna centenária.
É no que aposta o secretário de Indústria e Comércio de Marabá, Ítalo Ipojucan. Ele sabe que a Alpa (Aços Laminados do Pará), empreendimento pintado como tábua de salvação da economia marabaense, ainda depende de muitos fatores para se tornar realidade. Mas o secretário sabe, também, que a cidade tem como andar com as próprias pernas.
Ítalo conhece bem a região, por isso vislumbra um cenário ainda mais favorável. Além dos investimentos que mudam o panorama de Marabá, a esperança dele - que representa também a classe empresarial, está alicerçada em empreendimentos como o projeto de ferro S11D, da Vale, em Canaã dos Carajás; o projeto de níquel que envolve os municípios de Ourilândia do Norte e Tucumã; as ações da Anglo-América, em São Félix do Xingu; e o projeto de Alumina Rondon, da Votorantim, em Rondon do Pará. “Só pelo simples fato de existirem esses empreendimentos são animadores para a economia regional. Mas existe um fator mais empolgante. Certamente, grande parte dessa produção – para não dizer quase toda - terá como opção de transporte a Hidrovia Araguaia Tocantins, um projeto do qual a sociedade marabaense não pode abrir mão e essa continua a ser nossa grande luta”, destaca Ítalo.
Modal de transporte que tem o menor custo entre todos, a Hidrovia deve promover a integração de Marabá com o Centro-Oeste do País e com o litoral, passando por Barcarena. Fonte: Dol

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