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segunda-feira, 8 de abril de 2013

Prefeitura e Acip buscam soluções para evitar fechamento de portaria de acesso a Carajás

A reunião, que ocorreu na manhã da última sexta-feira (5) num dos auditórios do Centro Administrativo da Prefeitura, contou com as presenças do prefeito Valmir Queiroz Mariano; do procurador do município, Mário Monteiro; presidente da Acip, Oriovaldo Mateus; representantes da mineradora Vale e de presidentes de sindicatos patronais e de trabalhadores.

O prefeito Valmir Mariano afirmou que as manifestações na portaria da Vale trazem vários transtornos à população de modo geral. “A interdição da portaria não é o melhor caminho para os trabalhadores negociar com as empresas, pois a cidade inteira acaba sofrendo com isso”, frisou o gestor municipal, colocando-se à disposição das partes envolvidas para solucionar o problema o mais rápido possível.
Na avaliação do presidente da Acip, Oriovaldo Mateus, não dá mais para admitir essas manifestações. “Não estamos aqui questionando o direito dos trabalhadores se manifestarem em busca de suas reivindicações. O que não pode ser mais admitido é que todos saiam prejudicados quando se interdita a portaria, até porque existem outros meios de fazer manifestação sem prejudicar a cidade inteira”, enfoca o presidente.
O procurador Mário Monteiro ratificou que o ato extremo dos trabalhadores vem provocando transtornos e prejuízos para toda a cidade, cujo trânsito vira um caos nas proximidades da portaria, impedindo as pessoas de subir e descer a Serra dos Carajás. “Mas estamos aqui para resolver o problema”.
João Carlos, representante da Vale, sugeriu que as empresas se unam para se fortalecer e evitar que por qualquer motivo se faça manifestação e interdite a portaria. “Se nós, que representamos empresas, não sentarmos mais e estreitarmos o laço com os sindicatos, será difícil entrar em acordo”, afirmou João Carlos.
Ao usar a palavra, os sindicalistas representantes de trabalhadores justificaram que na maioria das vezes a interdição da portaria ocorreu depois de exaustivas negociações de pleitos dos trabalhadores com os patrões, enquanto em outras ocasiões a manifestação dos operários ocorreu por conta própria, sem o aval do sindicato da classe.
Após a exposição dos problemas, uma nova reunião foi marcada para esta semana, em dia a ser marcado, para apresentação de pauta para solucionar o impasse.

Texto: Waldyr Silva
Fotos: Anderson Souza

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