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sábado, 22 de setembro de 2012

Pará tem o 4º pior índice de coleta de esgoto


As famílias paraenses continuam crescendo, ao contrário do que ocorre na média brasileira. Em 2009, eram constituídas por 3,4 pessoas por domicílio em média. Em 2011, a média passou para 3,5. Esse crescimento ocorre de forma proporcional ao número de desempregados nas residências. Em 2009, 19,8% das pessoas de referência das famílias estavam desempregadas. Em 2011, esse índice pulou para 23%. Por outro lado, o Pará continua tendo o quarto pior índice de rede coletora de esgoto no país, com apenas 7,9% de residências. E a melhoria desse serviço não acompanha o crescimento populacional.
Pior que isso: comparando dados de 2009 e 2011, o sistema de coleta de lixo no Estado encolheu. Em 2009, 1 milhão 565 famílias tinham coleta de lixo em casa. Em 2011, 67 mil famílias perderam a coleta de lixo. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada ontem, em Brasília, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A rede coletora de esgotamento sanitário no Brasil aumentou nos dois últimos anos, passando de 59,0%, em 2009, para 62,6%, em 2011, alcançando mais 3,8 milhões de domicílios. Pela pesquisa, o maior avanço foi na região Norte, onde houve aumento de 547 residências atendidas para 896 mil, ou 63,8%. Mas fica claro também que ainda há muito para ser feito, para atender aos mais de 3 milhões de domicílios na região.
Quanto à compra de bens duráveis, não só o Pará, mas também todos os estados e o Distrito Federal aumentaram sua capacidade de compra. O número de domicílios com computador e internet, por exemplo, cresceu quase 40% de 2009 para 2011em todo o país. No Pará teve um crescimento de 6,3%, sendo o item da existência de bens duráveis nas residências que mais cresceu no Estado. Os paraenses também estão comprando mais carros, mais motocicletas, telefones celulares, DVDs e televisões. Mas estão perdendo, a cada dia, o hábito de escutar o velho rádio, item que teve declínio em todo o Brasil. No Pará, a queda foi de 11,1%.  (Diário do Pará)


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