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quarta-feira, 2 de maio de 2012

IBGE mostra que o Pará está entre os estados com mais crianças e jovens fora da escola


Os maiores percentuais ficaram com o Amazonas (8,8%), Roraima (8,3%) e Acre (8,2%), seguidos pelo Pará (5,5%). Ao todo, 13,59% dos paraenses entrevistados de todas as faixas etárias declararam nunca ter frequentado uma escola
Em 2010, 966 mil crianças e jovens brasileiros na faixa etária de 6 a 14 anos de idade não frequentavam escola. A região Norte tinha o maior percentual de crianças nesse grupo (6,1%), mais que o dobro do Sudeste (2,8%) e Sul (2,5%).
Os maiores percentuais ficaram com o Amazonas (8,8%), Roraima (8,3%) e Acre (8,2%), seguidos pelo Pará (5,5%). No outro extremo, o menor percentual desse indicador foi registrado em Santa Catarina (2,2%).
Os dados foram divulgados no último dia 27 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na pesquisa que se refere às mudanças ocorridas no país nessa última década, 2000 a 2010.
Ao todo, 13,59% dos paraenses entrevistados de todas as faixas etárias declararam nunca ter frequentado uma escola. Um total de 50,72% declararam não estar frequentando nenhuma escola, apesar de já terem estudado.
Com relação ao ensino superior, o Censo 2010 revela que a porcentagem da população que terminou a faculdade é de apenas 7,9%. Em 2000, esse número era de 4,4%. No Pará, apenas 4,08% dos entrevistados responderam ter ensino superior completo.
As regiões Norte e Nordeste registraram o pior índice de instrução em nível superior, ambos com apenas 4,7% da população diplomada. Abaixo do Pará, o pior índice do Brasil é o Maranhão, com apenas 3,61% da população graduada com nível superior. Já no Sudeste, São Paulo foi o que apresentou a melhor taxa, com 10% de formados.
O percentual de pessoas no Brasil com mais de 25 anos que têm pelo menos o ensino médio completo aumentou e chegou a 35,8%, contra os 23,1% registrados no ano 2000. No Pará, essa porcentagem não passa de 18,92%.
Renda baixa
O Censo apontou ainda que, no Pará, a renda média per capita é de R$ 383, uma das mais baixas do país, ficando à frente apenas de Alagoas (R$ 378), Piauí (R$ 367) e Maranhão (R$ 319). A renda por pessoa em Belém é maior que a do Estado: R$ 697.
Os mais altos rendimentos médios domiciliares foram os das regiões Centro-Oeste e Sudeste, que ficaram próximos, com diferença de menos de 1%, vindo em seguida o da região Sul. Em patamares mais baixos ficaram os das regiões Nordeste e Norte, que representaram 55,5% e 67,5%, respectivamente, daquele da região Centro-Oeste.
Fonte: Diário do Pará

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